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Friday, February 28, 2014

Um conto e sucesso de proporções olímpicos: Sochi 2014


O logotipo oficial da Olimpíada 2014
  Apesar do medo muito difundido que havia antes do começo desta versão dos Jogos Olímpicos em Sóchi e, além disso, a hesitação e o ceticismo generalizados em termos dos anfitriões pelo menos desde o ponto de vista estadunidense, enfim e sem dúvida a edição vigésima segunda dos Jogos Olímpicos de Inverno se realizaram de grande forma em Rússia.  Embora a Olimpíada começasse de forma menos que perfeita com uma dificuldade técnica que aconteceu no meio da apresentação teatral das cerimônias de abertura afora disso boa, afinal os Jogos foram executados sem alguns dos problemas graves que tinham sido esperados por muitos.

  Com um recorde novo de 88 países com atletas que classificaram para competir na Olimpíada, inclusive sete países - Dominica, Malta, Paraguai, Timor-Leste, Togo, Tonga e Zimbabwe - que fizeram as estreias deles nos Jogos Olímpicos de Inverno, a competência resultou acabou um sucesso.  Este recorde novo de 88 países com atletas qualificadas bateu o recorde anterior de 82 países estabelecido na última Olimpíada de Inverno, em Vancouver em 2010, e, no contexto de um cenário seguro e único, este fato deu lugar a uma edição dos Jogos Olímpicos competitiva e próspera.

O quadro de medalhas completo dos Jogos Olímpicos 2014
Ainda assim, o quadro de medalhas desta Olimpíada acabou com os grandes vencedores habituais que costumam dominar na versão de inverno dos Jogos, entre eles Rússia, Noruega, Canadá, Estados Unidos e Países Baixos, no topo.  De fato, a lista de países acima representa, em ordem correspondente, os concorrentes mais vencedores em termos da conta de medalhas de ouro, e este melhor cinco foi seguido por, outra vez em ordem, Alemanha, Suíça, Bielorrússia, Áustria e França.  

As várias medalhas da Olimpíada
  No caso específico das 'estrelas e listras', o time olímpico dos Estados Unidos, composto de 230 participantes em 15 esportes distintos, representou bem, ganhando 28 medalhas em total - o total segundo mais alto na competência - nove das quais foram de ouro.  Apesar das façanhas impressionantes do time estadunidense que costuma se representar bem tanto nos Jogos Olímpicos de Inverno quanto nos de verão, uma das poucas decepções proeminentes que manchou esta versão das Olimpíadas desde o ponto de vista dos norte-americanos foi a execução deles no esporte de hóquei no gelo. 

  Embora, semelhante ao meu comportamento durante as realizações dos Jogos anteriores, não costumei assistir muito à cobertura televisiva desta versão, a maioria do tempo quando assisti à Olimpíada teve a ver com o hóquei no gelo – o esporte que sempre tem me interessado mais.  Apesar de que tanto a equipe feminina quanto a equipe masculina jogaram muito bem através das primeiras rodadas do torneio e avançaram às eliminatórias, ambas as equipes experimentariam as próprias formas de decepção delas. 

A equipe canadense após conquistar a medalha de ouro
  A equipe feminina, após vencer à Finlândia por 3 a 1, fazer o mesmo contra a Suíça por 9 a 0 e perder ante o Canadá por 3 a 2 nas primeiras rodadas e depois triunfar sobre a Suécia por contagem impressionante de 6 a 1, ela não conseguiu se vingar contra as canadenses quando caíram novamente por conta de 3 a 2.  Esta derrota resultou ainda mais difícil de suportar porque marcou a segunda Olimpíada consecutiva na qual os Estados Unidos se resolvem ganhar a medalha de prata após perder ante a equipe canadense.

Jamie Benn conmemora o gol dele na semifinal contra os EU
  Por conta própria, a equipe masculina também sobressaiu nas primeiras rodadas, vencendo à Eslováquia por 7 a 1, amarrando com os anfitriões russos por 2 a 2 e derrotando à Eslovênia por 6 a 1, como com as mulheres, quando era a vez dela nas eliminatórias, sofreria uma grande decepção nas mãos dos canadenses.  Depois de que ganhou o primeiro jogo dela nas eliminatórias contra Tchecoslováquia por partitura impressionante de 5 a 2, a equipe estadunidense se encontrou contra o Canadá na semifinal.  Aí perdeu em uma partida muito defensiva, mas uma na qual ela foi claramente superada pelos canadenses, por contagem de 1 a 0.  Não somente perdeu esta partida decepcionante, mas a equipe estadunidense em seguida passou a cair 5 a 0 ante Finlândia em uma final de bronze durante a qual, depois terminar sem gols após o primeiro período, o time estadunidense apareceu a desistir e ao fazê-lo, assegurou que não toma com ele nenhuma medalha...

A baliza emblemática da Olimpíada
  Embora havia poucas decepções ao longo da Olimpíada desde o meu ponto de vista e talvez, sem dúvida em termos do hóquei no gelo, sobre o ponto de vista estadunidense, em geral, acho que esta edição dos Jogos Olímpicos de Inverno se tornou um grande sucesso, um sucesso não só estadunidense, mas também mundial.  Além disso, embora não assistisse muito aos Jogos, quando prestei atenção aos acontecimentos, os aspetos positivos superaram os negativos e me pareceu que outra Olimpíada bem sucedida pelos EU e, sobretudo, segura, movimentada e agradável para todos foi realizada. 



- - - - - - Seção glossário vocabulário:
1) a Idade Média (sub.) --> a Meia Idade, Idade das trevas / The Middle/Dark Ages
       Durante a Idade Média, tinha muitos cavaleiros que montavam a cavalo.
2) errante (adj.) --> nômade, ambulante, vagabundo / nomadic, wandering
       O bandido sempre vivia de forma errante; não tinha uma casa fixa.
3) habilidoso-a (adj.) --> hábil, perito, liso / skillful, handy
       Ele é muito habilidoso com um futebol no pé dele.
4) o sertão (sub.) --> o deserto, lugar selvagem / the desert, backwoods
       Enquanto caminhava através do quente sertão precisávamos muita água!
5) o cangaceiro (sub.) --> o bandido, foragido, prescrito / the bandit, outlaw
       O implacável Lampião é um bom exemplo do que é um cangaceiro.


- - - - - - Seção glossário vocabulário:
  Ao longo do caminho de aprendizagem, especialmente a aquisição única de conhecimento como parte da aula à qual assisto, sempre existem vários pedaços de informações gramaticais que, tanto formalmente quanto de forma menos explícita, nos influenciam.  Apesar do fato de que, como já afirmei nas minhas colocações anteriores também, não havia uma sola revelação que me parou e me deixou confuso sem esperanças, através do tempo desde a última vez que lhes falei aqui, tem surgido poucos bocados interessantes no contexto do qual eu fui aprendendo.  Abaixo, seguem dois destes pedaços mais interessantes dos quais cheguei a perceber em meio dos meus estudos...

     1) "Olimpíada" e "Olimpíadas"
  Embora pode ser que muitas pessoas tendam a pensar que não há uma distinção entre estas duas palavras muito semelhantes, realmente é.  De fato, este erro muito comum que ocorre com muita freqüência especialmente na época de Jogos Olímpicos tem a ver com uma diferença a qual se refere.
  Olimpíada (no singular) deve ser usado quando a referência for feita para os Jogos atuais, ou seja  a versão dos Jogos atual, enquanto a palavra Olimpíadas (no plural) se usa quando uma pessoa fala de um conjunto de Jogos em termos mais gerais.
     EX: Essa ginasta foi uma das favoritas à medalha de ouro na Olimpíada de Pequim.
            O nadador famoso Michael Phelps tem 22 medalhas, conquistadas nas
              Olimpíadas de Atenas, Pequim e Londres.
  
     2) A regência correta do verbo 'assistir'
  Este verbo - 'assistir' - costuma confundir alguns principalmente por causa do fato de que pode ser tanto transitivo quanto intransitivo.  Simplesmente, os verbos transitivos são aqueles que necessariamente pedem complemento, na forma de uma preposição, enquanto verbos intransitivos são aqueles que não exigem a presença de uma preposição para funcionar adequadamente.
  Para decidir se 'assistir' na forma em qual a usamos, pede preposição o não (e portanto se é transitivo ou intransitivo) tentamos perceber se o sentido denotativo do verbo revela a implicação de estar presente, ou seja, de presenciar algum fato ou evento.  Nestes contextos, inevitavelmente se requer a presença da preposição "a" dando lugar a fusão dela com o artigo "o" ou "a" produzido ou "ao" ou "à" dependendo do gênero do substantivo.  Por outro lado, se o sentido do verbo assistir significa auxílio ou assistência em alguma forma, não precisa da presença de preposição.
     EX: Nós assistimos ao filme durante a aula de português.
            O médico assistiu o doente imediatamente.
    *~ Embora não escrevi esta parte da reflexão gramatical pensando neste significado
         do verbo assistir, também pode ter o sentido de residir ou morar em algum lugar,
         e quando isto é o caso, o verbo pede preposição, mas esta vez a preposição "em",
         o qual também pode se tornar "no(s)" ou "na(s)" devido ao contexto e uma fusão
         dele com um artigo contíguo.
     EX: O meu amigo assiste na (em + a) Bahia. 

Saturday, February 15, 2014

Nos meados de fevereiro: um Super Bowl para voltar a contar

  Primeiro que mais nada, lhes peço perdão porque realmente faz tempo demais que falamos e desde que coloquei a minha última entrada.  Com todos os acontecimentos proeminentes que têm ocorrido desde essa última entrada que foi realizado no 20 de janeiro, temos muito que discutir aqui!  Para vocês perceberem da minha demora incrível em escrever uma entrada nova e muito tempo esperado hoje, a última vez que lhes forneci informações sobre o meu mundo preferido - o mundo de esportes - ainda estávamos no meio do torneio de tênis que chamamos do "Aberto da Australia" e acabamos de saber que os 'Falcões Marinheiros' ('Seahawks') e a sua defesa que estava no topo do ranking enfrentariam os 'Cavalos' ('Broncos') e a potente ofensa no topo do ranking de Peyton Manning em Super Bowl XLVIII.  Escusado será dizer que, a partir desse momento da minha última colocação, muito tem mudado e portanto não podemos desperdiçar mais tempo... Vamos tentar detalhar as ocorrências mais importantes das últimas três semanas e além disso, pintar um retrato atual do panorama esportivo, e para provocar o diálogo, nesta colocação vamos revisar o evento que talvez fosse o mais importante nas últimas semanas - o Super Bowl...

             O SUPER BOWL XLVIII:
  Para começar, vamos nos concentrar na loucura inesperada na qual se tornou o Super Bowl XLVIII em Nova Iorque faz uma semana e meia.  Em frente de uma audiência televisiva estadunidense de proporções recordes, essa ofensa tão prolífica e temida dos Cavalos conseguiu anotar apenas 8 pontos por trás de um desempenho atipicamente ruim da velha estrela quarterback Peyton Manning.  Realmente um resultado de uma execução digna do Super Bowl pelos Falcões Marinheiros e especificamente sua defesa consistentemente dominante, o time de Seattle venceu a partida por marcador de 43 a 8 e conquistou seu primeiro título e Troféu Vince Lombardi como franquia.

A primeira jogada desastrosa dos Cavalos
  Embora Seattle, contra as previsões de muitos (...lhes admito, inclusive eu...) chegaria a dominar o jogo em todo aspecto, tanto no ataque quanto na defesa, até na área de equipes especiais, a partida começou da pior maneira concebível do ponto de vista Denver.  Imediatamente, na primeira jogada de scrimmage na partida, o snap chegou inesperado para Peyton Manning e, depois de que ele não consegui ver, muito menos agarrá-lo, a bola foi atrás de todos e a jogada resultou em um safety para Seattle.  Sem que quase nada acontecesse, o time desde o Grande Noroeste estava para cima 2 a 0, com uma posse ofensiva próximo... e, como vocês que assistiram à partida unilateral já sabem, isto somente foi o início de uma derrota embaraçosa para Denver.

O quarterback lendário Peyton Manning 
  Apesar do fato de que os Cavalos - um número um das equipes da AFC nas eliminatórias - sem dúvida tiveram uma temporada marcante e eram uma força a ser reconhecida conduzida por um quarterback que continuo quebrando vários recordes, quando lhes tocou o maior palco da NFL - o Super Bowl - eles ficaram chocados e não executaram bem.  Após dois field goals curtos acertados por Steven Hauschka (de 31 e 33 jardas respectivamente) tanto o primeiro quanto o segundo depois de longos avanços (de 51 e 58 jardas) ainda no primeiro período, Seattle lhe ganhou 8 a 0 a Denver e Kam Chancellor acabou de interceptar um passe de Manning.  Depois deste começo desastre, de ali em diante, as coisas só se pioraram cada vez mais...

O 'MVP' da partida, Malcolm Smith
  Após a intercepção do Chancellor, o time vencedor foi 37 jardas até o endzone para fazer o seu primeiro touchdown da partida e assumir uma vantagem de 15 a 0 com   Logo, depois de Denver por fim pareceu conseguir o seu ritmo e sentir-se mais confortável (alcançando o seu primeiro first down da partida no processo), desastre aconteceu... Golpeado quando tentou jogar seu passe para Knowshon Moreno, Peyton Manning lançou a sua segunda intercepção, esta um passe bateado que foi retornada 67 jardas para touchdown pelo linebacker Malcolm Smith, quem será nombrado o 'melhor jogador' ('MVP') ao final.  Então, antes do intervalo do jogo a pontuação foi 22 a 0 a favor de Seattle.

O perigoso Harvin retorna o pontapé
  Imediatamente depois de uma realização sucedida e muito antecipada do tradicional show musical que ficou a cargo do cantor americano Bruno Mars com o apoio da banda Red Hot Chili Peppers, e ainda com uma possibilidade de uma represália de Denver, essa esperança fugaz foi completamente destruída.  Já não pareceu imaginável que o time de Denver pudesse superar a sua situação difícil quando o perigoso e rápido Percy Harvin retornou o kickoff 87 jardas para touchdown.  Assim mesmo a partida, agora com pontuação de 29 a 0 a favor dos Falcões Marinheiros realmente se acabou.

  Quando Denver por fim se encontrou em uma posição ameaçador, duas vezes durante o terceiro período com a mesma pontuação de 29 a 0, a primeira vez foi parado e teve que fazer punt e a segunda vez um passe longo de Manning para Demaryius Thomas resultou no terceiro turnover dos Cavalos quando o recebedor Thomas atrapalhou a bola e a deu a Seattle na sua própria 20 linha de jarda.  Então, os Falcões Marinheiros, após poucos passes longos, marcaram outro touchdown e aumentaram a vantagem a 36 a 0.

  Para terminar o terceiro período, a potente ofensa dos Cavalos por fim marcou pela primeira (e última) vez na partida depois de ir 80 jardas em só 6 jogadas culminando com um touchdown do Demaryius Thomas e logo uma conversão de dois pontos sucedida marcada pelo Wes Welker.  Apesar do fato de que Denver finalmente anotou, o quarto período traria muito do mesmo... Seattle recuperou um chute 'onsides' e em seguida respondeu com seu último touchdown, anotado na forma de uma recepção do Doug Baldwin para fazer a pontuação 43 a 8... a partitura com que a partida terminaria.

O quarterback vencedor Russell Wilson
  Embora o Peyton Manning teve uma inépcia e também (em talvez o único elemento positivo do ponto de vista Denver) Demaryius Thomas fez a sua décima terceira recepção, aí estabelecendo um recorde novo do Super Bowl, a partida terminou sem intercorrências e com os Falcões Marinheiros de Seattle como campeões da NFL e do mundo.


Um Pete Carroll muito contente
 Em geral, esta partida muito esperada com uma audiência televisiva estadunidense de proporções recordes assistindo, acabou sendo uma grande decepção como os Cavalos não jogaram bem e os graves erros tanto do Peyton Manning quanto do time inteiro fizeram que a partida não fosse competitivo de maneira nenhuma.  Não obstante, tanto o quarterback do segundo ano de Seattle Russell Wilson, que deu um desempenho sólido de 206 jardas e dois touchdowns sem turnover, quanto o seu treinador sempre animado de espirito jovem, Pete Carroll, e o resto do time mereceram o triunfo.  Em fim, embora acho que os dois maiores times da NFL este ano disputaram o Super Bowl, o de Seattle, com sua defesa sufocante, ofensa estável e equipes especiais perigosas, dominou a partida do início ao fim e resultou na sexta pior derrota na historia do Super Bowl.  Parabéns, Seattle!!! 

(...e espero que vocês apreciem a vitória porque os Steelers vão conseguí-la no próximo ano...  Jaja, eu gostaria muito que isso aconteça, mas só a brincar... Parabéns!)



- - - - - - Seção glossário vocabulário:
1) 'O burro vai à frente' (frase/ditado) --> 'O imbecil/idiota vai primeiro para que os outros
     mais sábios não tenham que se encontrar em uma má situação'. / 'The idiot goes
     ahead so that the other wiser people don't have to possibly find themselves in a bad
     situation'.
     *~ Essentially, this famous saying asserts that the dummy will unwisely and
          impulsively be the first to try something...
       Por que esse idiota corre tão longe na nossa frente?
       Bem, o burro vai à frente sempre hein?
2) cansativo (adj.) --> fatigante, fastidioso, aborrecido / tiring, tiresome
       Sempre tendo que gritar com ele pode ser muito cansativo.
3) o cofrinho (sub.) --> a rachadura (do bumbum) (LIT: a entalhe de moeda) / the butt
    crack (LIT: the coin slot)
       Puxa!  Com as suas calças tão baixas, pode se ver o cofrinho dele!
4) um gostinho (de chic) (sub.) --> um gosto, sabor (de 'chic') / a hint/touch (of 'cool')
       Eu gosto muito dessa saia!  Tem um gostinho de chic!
5) ficar boquiaberto-a (v.) --> ficar escancarado, chocado / to be shocked (with mouth
    gaping)
       Quando ela soube o que tinha acontecido, ficou boquiaberta; no pôde criar!
6) afogar-se/morrer afogado-a (v.) --> sufocar, submergir (debaixo de água) / to drown
       Na lenda de Vitória Régia, realmente a princesa Naiá se afogou/morreu afogada.
7) aleatório-a (adj.) --> casual, fortuito-a, sem rumo / random, by chance
       Foi muito aleatório que nos encontramos juntos ali... não planejamos essa reunião. 
8) o jogo da velha (sub.) --> o passatempo clássico 'tic-tac-toe' game / the game of tic-
    tac-toe
       Quando eu tiver o tempo, eu vou aprender todos os truques do jogo da velha para
       que posso ganhar todo tempo!
       

- - - - - - Seção reflexão gramatical:
  Embora novamente, desde a minha última colocação, não tenho tido qualquer assunto gramatical que me deixou completamente boquiaberto e confuso, sempre há vários conceitos que revisamos e aprendemos ao longo do semestre e através das aulas.  Não obstante, outra vez, como o tempo anterior, a causa do límite de espaço aqui, vou sublinhar só duas das estructuras para usar em certos contextos que aprendi...
  
    1) "Devo" v. "deveria"  
A diferença entre "devo" e "deveria" tem a ver com o fato que com "devo" uma pessoa está obrigada a fazer alguma coisa, enquanto "deveria" se refere a uma coisa que não tem a cumprir necessariamente, mas percebe que "poderia" fazer
* No passado a mesma distinção existe, esta vez entre as formas de "devia" e "deveria ter feito"...
     EX: Devo fazer o meu dever de casa.
            Deveria a invitado a tomar café.
            Devia fazer o meu dever de casa.
            Deveria ter a convidado a tomar café.

    2) "Há" e "existe" v. "tem"
Nos contextos informais e quase sempre na fala, os falantes de português brasileiro costumam usar as formas de terceira pessoa do verbo 'ter' ("tem" e "têm") para significar "there is"/"there are" enquanto, na escrita mais formal devem se usar tanto "há" ou "existe/existem" em vez destas formas de 'ter'.
     EX: Na fala cotidiana/informal... 
                Têm vários pratos saborosos aqui neste restaurante. 
            Em textos/contextos mais formais...
                 vários pratos saborosos aqui neste restaurante. 
                Existe vários pratos saborosos aqui neste restaurante.